sexta-feira, maio 12, 2006

3 milhões de euros para obras + meio milhão para programação dão...

"Tenho de trabalhar para a realidade portuguesa, a realidade lisboeta, que é composta por muitas elites, por muitos tipos de público, sendo que há um que é essencial – o mais jovem, aquele que vai ser o público de amanhã. A ideia é que o projecto contemple todas essas necessidades." Diogo Infante , 15/03

"A peça de estreia do novo Teatro Maria Matos é "Laramie", que fala de homossexualidade e discriminação." SIC , 12/05

Nota: Diogo Infante é o director do Teatro Maria Matos, e o encenador de "Laramie".

Possíveis conclusões:

1) Diogo Infante não conhece a realidade portuguesa;
2) Diogo Infante não conhece a realidade lisboeta;
3) A "realidade" de Diogo Infante é diferente da minha;

Conclusão mais que certa: o projecto não contempla as minhas necessidades. Mas talvez contemple as de Diogo Infante.

5 Comments:

At maio 12, 2006 7:40 da tarde, Blogger Leki said...

esse gajo sim é um paneleiro assumido...mas atenção nunca teve nada a ver com o Sócrates, lol.....a realidade dele tb não é a minha....

 
At maio 15, 2006 3:40 da manhã, Blogger Pica miolos said...

se e sobre paneleiros contempla de facto a realidade do bicho.... a tua já espero que nao.. ;)

 
At maio 15, 2006 10:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A homossexualidade existe e é uma realidade portuguesa, lisboeta, do Diogo Infante e tua tb. Se te dás ao trabalho de escrever um post apenas para discriminar uma realidade que pensas que é tão diferente da tua, se gastas energia a criticar uma sexualidade que achas que é tão absurda que até duvidas que exista, talvez não estejas assim tão seguro da tua...

 
At maio 15, 2006 12:16 da tarde, Blogger mago said...

Ponto prévio: O meu post discrimina e critica 700 mil contos gastos num Teatro cuja primeira peça é sobre o espancamento de um jovem estudante gay quando, curiosamente, o novo director desse Teatro tem tendências "desviantes" da maioria... O que vale é que é ele o novo director do Teatro, já imaginaste o que seria se lá estivesse um facho? Ainda punha peças sobre o Hitler. Ou se fosse um revolucionário? Ainda tinhamos peças sobre o Che. Aposto que todos eles também iam "trabalhar para a realidade portuguesa e lisboeta"...

Mas pronto, descobriram-me a careca. Estava à espera que ninguém descobrisse, mas de facto há anónimos muito inteligentes... Eu critico a homossexualidade logo sou homossexual, ou tenho dúvidas que possa ser. Como falo mal do sporting e do porto também não devo estar muito seguro do meu Benfiquismo, e como critico as políticas de esquerda não devo ter grande força nas minhas convicções políticas de direita. Como os outros não o diriam melhor, "genial pá, tu é que és genial!".

 
At maio 29, 2006 5:33 da tarde, Blogger Carlos Vilafanha said...

Não critico os gays nem ninguem por ter essas tendências "desviantes" como dizes, nem julgo se isso o que está em causa.
Critico e muito é o subsídio que foi dado para a reconstrução do teatro.
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http://toxicidades.blogspot.com

 

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