segunda-feira, janeiro 14, 2008

Wake up call

Sinto-me como que obrigado a voltar aqui a escrever alguma coisa precisamente nesta altura, em que a equipa insiste em deprimir-nos ao máximo (como brilhantemente espelha a crítica do M.)

É assim: não há Rui Costa que nos valha quando todos os outros que entram em campo não estão com grande vontade de lá andar. A imagem de marca deste Benfica continua a ser o resignamento e o abandono (allo Fernando Santos, obrigado pela herança), e até o Camacho, que outrora primava pelas suas irreverentes poças de suor nas axilas, parece conformado com a falta de atitude em campo.

É preciso um safanão no geral da estrutura benfiquista, desde baixo até ao topo, mas não parece haver quem a dê. Até os sócios e demais adeptos, outrora o “motor” daquilo que era o Benfica, encolhem os ombros – e a isso não será alheia a repressão que se faz sentir de forma constantemente crescente na nossa própria casa –, descrentes daquilo que somos capazes.

Já estava na altura de acordarmos. É que o despertador já tocou há alguns anos...